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Campus Party 2011

janeiro 24, 2011 1 comentário

Eu na Campus Party 2011

Ok, 4 ou mais apagões, fila para tudo, muito calor e muita chuva. Em termos de lições para o próximo ano, os organizadores já têm o que resolver.

Vou dizer que o conteúdo deste ano em vários palcos foram interessantes, mas NEM tudo foi novidade. Não estou subestimando os assuntos (jamais!), mas se no ano passado tivemos descobertas ou coisas novas a contar através de nossas contas no Twitter e blogs, neste ano, senti que o que realmente houve foi o aprofundamento técnico ou conceitual naqueles tópicos que foram chamados de tendências no ano passado.

Praticamente quase todos palcos abordaram a questão mobile, as próprias stands tinham algumas de suas mecânicas para ganhar brindes através do dispositivo. Tivemos oficinas e palestras sobre geolocalização, apps e desenvolvimento para dispositivos móveis, incluindo até plano de negócios para os mesmos.

Debate Geolocalização - Campus Party 2011

Como já sabemos, o ano será das tablets. Não, não foi ano passado pois eram poucos que as possuíam, portanto neste ano, como estamos vendo mais modelos à venda e uma variedade um pouquinho maior de preços e possibilidades, as pessoas poderão adquirí-las para que a troca de experiência, opiniões e informações seja maior, e as ideias para desenvolvimento de aplicativos, melhor exploradas.

Al Gore

Ben Hammersley (Wired UK, Campus Party USA), Al Gore (vice-presidente dos EUA), Tim Berners-Lee (pai da WWW), Steve Wozniak (co-fundador da Apple), Michael Comberiate (NASA), Jon “Maddog” Hall (Linux), Kul Wadhwa (Wikimedia – Wikipedia) e outros convidados internacionais subiram ao palco para contar histórias, experiências, darem suas opiniões, mas ainda assim, foram unânimes em dizer que os campuseiros ali presentes, assim como muitos brasileiros são tão bons e tão capazes quanto os profissionais internacionais de suas mesmas áreas. O próprio engenheiro da NASA, Michael Comberiate disse que tinha brasileiros em sua equipe e gostaria que tivesse mais, incentivando os presentes a enviarem seus projetos e currículos para a organização.

Ben Hammersley na Campus Party 2011

Campus Verde, Campus Futuro, Palco Astronomia e Espaço, embora estivessem ganhando aos poucos as visitas dos campuseiros durante a semana, apresentaram temas e oficinas extremamente interessantes (Realidade Diminuída – que também foi apresentada pelo alemão Jan Herling num dos palcos de Criatividade -, biocombustíveis, alimentos vivos, astronomia pela visão dos índios, desenvolvimento de foguetes entre outros).

Constelações vistas pelos índios brasileiros

No palco de Software Livre, tivemos muito a união com redes sociais, principalmente com as oficinas de desenvolvimento das mesmas com programação aberta, até mesmo foi mencionado o #dilmanarede, criado durante campanha presidencial, utilizando o Noosfero.

#dilmanarede no palco Software Livre

Falou em simuladores, o que vem logo em nossas cabeças é o Flight Simulator. Dito e feito, maior parte dos simuladores foram de aviões (de caça, comerciais, helicópteros). Obviamente, não só o próprio Flight Simulator, mas também projetos semelhantes, como o FA18 Korea Tour.

FA18 Korea Tour

Voltando a falar de dispositivos móveis, o projeto vencedor do Campuseiros Inventam foi o Mobiclub, idealizado por campuseiros do Recife, que basicamente propõe o pagamento de contas em bares, restaurantes e baladas através do celular, sem pegar filas. Yep, 100 mil pilas aos vencedores e muitas outras vantagens, incluindo a visita a 5 Campus Parties pelo mundo.
Hmmm, o conceito em si, na minha opinião, não é original, mas é possível que tenha sido a ideia mais viável e mais estruturada entre outros projetos apresentados.

Ahhh, no meio de tanta informação, as pessoas também puderam relaxar e se divertir observando e tirando fotos dos modelos mais exóticos em Modding, testando simuladores, aproveitando os diversos pontos para jogar Kinect e Guitar Hero, fazer seu networking, socializar… até mesmo pedir em casamento sobre um palco.

Chucky em destaque com desenvolvedores em Modding

Kinect para se divertir

Estão dizendo em uma possível Campus Party 2012 no Amazonas ou no Rio… sinceramente, espero que seja sempre em SP.

Para ver algumas fotos que tirei durante a semana de Campus Party 2011, clique no endereço abaixo:

http://www.flickr.com/photos/marinatm/sets/72157625743719309/

Vivo está viva, a Oi está morta

março 13, 2010 2 comentários

Quem me conhece ou acompanha meus tweets (@mtmzk), Facebook (Marina Mizi) ou blog, pôde ver meu drama com a operadora Oi, com quem tive uma conta por poucos meses, no plano Oi à vontade. Nunca vinha o valor certo, por causa de uma falha de não cadastrarem meu plano de dados.

Saí deles e fui pra Vivo. Minha zica me acompanhou, pois tb não tinham registrado meu plano de dados que havia contratado (e olha que tava em contrato e tudo mais, hein).
O fato é que cobraram dados avulsos e acabaram bloqueando meu celu, quando fui ver qual era o problema, vi que tava rolando tudo isso, ainda no primeiro mês.
Me cobraram 960 pilas! Sem brincadeira!
Fiz uma busca pra ver se encontrava o presidente da Vivo (Roberto Lima) na Internet, por sorte, ele se expõe (ao contrário do Presidente da Oi, o sr. Luiz Eduardo Falco) e acabei o encontrando via Twitter e depois busquei o e-mail dele.
Enviei mensagem ao Roberto Lima, explicando todo o caso e pedindo uma solução.
Sorte a minha que ele me ouviu e tive toda aquela confusão solucionada.

Ambas as operadoras possuem representação oficial via Twitter.
A Vivo (@vivoemrede) acompanha e responde aos tweets, BEM DIFERENTE DO QUE OCORRE COM a Oi (@digaoi).

Campus Party 2010 – Scott Goodstein

janeiro 28, 2010 1 comentário


Campus Party 2010 – Scott Goodstein

Upload feito originalmente por marinatm

Yes, we can! Yes, we can! E pá, lá está Obama no comando do governo mais poderoso do mundo.

Num país em que não há obrigatoriedade em votar para escolher seus políticos, houve uma onda, praticamente um tsunami se compararmos com a repercussão de McCain.

Uma equipe, muitos americanos e várias pessoas pelo mundo (sim, muitas outras nacionalidades apoiavam a eleição de Obama rumo à Casa Branca).

Você provavelmente ouviu falar em Scott Goodstein. Se não ouviu, saiba que ele e suas equipes foram os estrategistas para a campanha eleitoral de Barack Obama. E no terceiro dia da Campus Party 2010, ele fez uma breve apresentação de todo esse processo de planejamento.

Considere o seguinte: a população norte-americana, que faz uso de todos os meios possíveis de comunicação, assistem televisão, ouvem rádio, navegam pela web, lêem jornais e revistas, utilizam celulares… não necessariamente em mídias separadas, às vezes, tudo em um único dispositivo ou interseções entre algumas.

Oras, seria muito fácil atingir a todos, basta divulgarmos em todas as mídias possíveis.

Scott Goodstein discorda.

No universo das redes sociais, naquela época, os americanos ainda não estavam tão familiarizados com o Twitter. Scott e suas equipes focaram em MySpace e Facebook.

E mesmo que algumas pessoas ainda não estivessem entregues totalmente às redes sociais, havia o site da campanha, onde numa coluna cinza lateral, onde os internautas podiam encontrar os ícones das redes sociais que estavam sendo trabalhadas.

Por que não trabalhavam forte com um site, um blog, TV, etc?
Segundo Goodstein, o americano não é tão assíduo à TV como o brasileiro, por exemplo.

Ficar apenas em um site, um blog, não seria suficiente.

As redes sociais formam uma poderosa mídia, talvez a mais poderosa atualmente porque ela informa, entra em contato direto, mostra e compartilha conteúdo e ainda acaba trazendo muita gente para um objetivo, para uma questão. Uma organização de informações (vídeos , fotos, dados…), de graça, com várias pessoas falando e espalhando facilmente.

Goodstein ainda explica que toda estratégia se modifica dependendo do momento em que é formulada. Se fosse hoje a campanha eleitoral do Obama, certamente eles não estariam dando tanta ênfase ao MySpace, e estariam apostando grande parte das fichas no Twitter.

Eles também apostaram muito bem em redes sociais segmentadas (Migente, Blackplanet,…), afinal, o povo americano é praticamente formado por quase todas as culturas existentes no mundo.

Então eles se uniam e selecionavam as redes em que poderiam obter os melhores resultados, e que obviamente, também pudessem gerenciar com profissionalismo.

“ALLOW CONSUMERS TO ENGAGE AND VALIDATE” – Goodstein

Eles permitiam que várias pessoas fizessem suas versões dos logos, dos filmes, músicas, artes gráficas e digitais sobre a figura do Obama, da expressão “Yes, we can”. Isso gerava uma viralização gigantesca. Assistíamos a vídeos do Obama em versão hip hop, logos adaptados para uma versão feminina, comunidades, grupos, entre outros, todos de uma forma direta ou indireta, apoiando a eleição de Obama.

Realmente, quando você dá liberdade, a informação flui naturalmente.

A onda tomou tamanha dimensão que Goodstein conseguiu reunir programadores e desenvolvedores extremamente experts em suas profissões e áreas, onde estes, VOLUNTARIAMENTE, concordaram em criar e desenvolver um aplicativo para iPhone par a eleição do Obama.

Uma estratégia foi o envio de SMS um ano antes do início da campanha (na verdade, foi uma estratégia pré-campanha). E essa estratégia já preparou, já alertou algumas pessoas sobre a surpresa, sobre a expectativa. E que uma semana depois, aquelas mesmas pessoas que haviam recebido o SMS poderiam passar no comitê mais próximo de sua casa para conferir o que as aguardavam. Todas as operadoras americanas entraram no processo.

E vale dizer que o mobile marketing (exceto o SMS) foi algo que não funcionou tão bem para a campanha. “A maioria dos americanos ainda não sabiam fazer o download de material pelo celular, ainda não tinham um iPhone”, justifica Goodstein.

Mas Goodstein explicou que é tudo uma questão de experimentar, pois nem tudo funciona perfeitamente para todos.

Hoje, Obama está no Twitter, e a Casa Branca também. Não só no Twitter, mas também no Flickr e em outras redes. A participação deu tão certo que muitos políticos (americanos, brasileiros…) também tentam seguir o mesmo modelo de comunicação.

Um dos grandes fatores de sucesso da comunicação foi a integração das mídias, em que todas trabalharam juntas para o mesmo propósito.

iPhone

setembro 17, 2008 Deixe um comentário

De 1000 a 2000 reais é o preço que vc desembolsará a partir do dia 26 de setembro por um iPhone.
Por que essa diferença tão grande?
Td vai depender do plano que vc escolher.
Por exemplo, vc pode pagar 2000 reais pelo aparelho e ter um plano mensal de 65 pilas… ou no outro extremo, pagar 1000 reais pelo aparelho e ter um plano mensal de 600 pilas!!! (vero!!!)
Bom, o que vc acha q vai vender mais? 😀

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